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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Intenção, sensação, superação, conquista e desejo

Sempre em busca
Do momento culminante
Em que nossos olhares se encontram

Sempre a procura
Da maneira mais instantânea
De suavemente induzir-te ao sorriso

Inebriando-se ao gesto mais simples
Extasiado com o espontâneo
Vertiginado com o desafetado
Arrebatado pelos seus encantos

Tentaram roubar nossos sonhos
Tencionaram nos separar
Tramaram construir uma barreira entre mim e ti.
Superamos

Já voamos acima das nuvens
Alcançamos o final do arco-íris
Fomos a lua
Nadamos no mar de rosas

O vento está a teu favor
O mar aquietou-se
A lua está refletindo sob seus pés
A noite quer ouvir o seu cantar

E eu também

terça-feira, 10 de abril de 2012

Quarto livro de Jean Narciso

http://www.lojasingular.com.br/memorias-secas-de-um-aqualouco-e-outros-poemas_9788562337345.html

"“MEMÓRIAS SECAS DE UM AQUALOUCO E OUTROS POEMAS” E A POÉTICA DE JEAN NARCISO
A poética de Jean Narciso adquire consistência maior quanto mais é abstraída de uma relação com a realidade. A imaginação, cindida da vida, é recuperada para englobar a existência no plano da representatividade, Destarte, não mais estamos diante da crítica social, do registro documental ou da literatura que busca antecipar-se aos fatos. Em “Memórias secas de um aqualouco e outros poemas”, o poeta insere o indivíduo e a idiossincrasia na execução de um projeto interpessoal, e renova a universalidade do ser como o mais primordial dos temas e dos mitos.
Quem é o aqualouco de posse desta identidade senão o homem à espera de um reflexo, de uma referência com a qual possa seguir sem o vazio e a lacuna do esquecimento? O aqualouco tenta inaugurar um futuro sem esquecer de si, e investe nesta empreitada sua essência. Mergulhar, pular, saltar, lançar-se: toda a ação futura depende da origem na ação pretérita. A mensagem possível: não há surgir para a eternidade fora da linha do tempo. E consagrados no tempo jazem
os brios do ego a orbitar em torno de ego.
O esforço de entendimento e de compreensão passa a ser objeto de questionamento; aqui, qualquer método interpretativo é ilusório; qualquer corrente de interpretação se anacroniza: o aqualouco vive em um mundo obscuro e sem méritos. E no hermetismo do enredo não nos é dado desvelar
todos os desígnios.
A perda se adensa na extensão do poema. A liquidez das etapas pode ser sinonímia de todos os esgotamentos possíveis. O aqualouco, ser da anomia, guarda em si a totalidade dos percursos e destinos. A trajetória humana, confundida com a “dramaturgia do pulo”, está aberta ao veredicto das mais
diversas (ou disparatadas) subjetividades.
Tirado do link acima.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Rima curta

Enquanto o sol brilhar
Enquanto houver água no mar
Enquanto estrelas no céu você ver
Não vou deixar de te querer