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sábado, 27 de setembro de 2008

O verde e o amarelo

por Jean Narciso

"O verde não concatena com a esperança.

amarelo deveria furtar

À frente do verde na fila de nomenclatura

Do escritório de direitos autorais que pereniza o registro

Ausente de fraqueza e essência humana.

O verde é o pasto, floresta e mata.

E tudo que é verde é incendiável

E a esperança pertence ao rol das cousas não duradouras

E patenteadas pela cor verde.

É por isto que a sua duração é curta e efêmera

E quando chega o amarelo fogo

O verde se curva diante dele

E depois morre nas mãos da realeza.

Já que o homem necessita da esperança

Como as espécies inumeráveis de seres vivos

Carecem de água.

A esperança deveria possuir alguma cápsula

Que a proteja do fogo.

"Este é um dos poemas do livro 'Setenta e cinco ossos para um esqueleto poético' escrito pelo meu grande amigo Jean Narciso. Muito contente com sua permissão, decidi publicar este poema."

Uma nova faceta da personalidade de Holmes


"...Levantando do sofá ele caminhou até a janela aberta e ergueu a haste pendente de uma rosa musgosa, olhando para a delicada mistura de verde e amarelo. Para mim, essa era uma nova faceta do seu caráter, pois nunca o tinha visto demonstrar qualquer interesse por objetos naturais.
-Para nada a dedução é tão necessária quanto o é para a religião- disse ele, apoiando as costas contra as venezianas da janela.- Ela pode ser construída como uma ciência exata pelo lógico. Nossa mais completa confiança na excelência da Providência está depositada nas flores. Todas as outras coisas, nossos poderes, nossos desejos, nossa comida, são realmentene necessárias para a nossa existência em primeiro lugar. Mas essa rosa é um extra. Seu perfume e sua cor são um embelezamento da vida, não uma condição dela. É somente a excelência que nos dá um extra, e por isso digo mais uma vez que temos muito que esperar das flores...."

Este foi um texto estraído do livro "Memórias de Sherlock Holmes" do escritor Sir Arthur Conan Doyle. Foi publicado pela editora L&PM POCKET e apontado pelo meu irmão Luiz Felipe.

sábado, 20 de setembro de 2008

Intérprete


por Fernando

Eu creio no poder da escrita;
É ela que consegue mostrar quem realmente sou;
Explana no papel algo que tenho que extravasar.

Como intérprete,
Traduz todos os meus pensamentos
Em vários desenhos.

Divina surreal



por Fernando

O céu é negro;
As rosas também;
Não existe ar;
O vácuo comprime minhas feridas.

Preso neste mundo;
Em meu mundo;
Ventos, trevas,
Ondas e trovões
Todos em comunhão.

Quase sem fôlego,
Como o maratonista após o final de seu percurso,
Eu me ajoelho.
De onde tiraria forças para estar de pé?

Meio que sem esperança,
Afinal, esperar pelo que?,
A vontade é usar o último suspiro para pronunciar: "Eu desisto!"

Mas não tenho a oportunidade;
Algo acontece antes;
Aparece alguém;
Coisa que eu não esperava.

Rosto lindo,
De anjo.
Ata minhas feridas
E acaricia com suas palmas macias,
O meu rosto antes abatido.

Beleza surreal;
Andar de princesa;
Me põe de pé.

Seus longos cabelos,
Encaracolados e macios,
Servem-me de casaco.
Anulam os efeitos de um vento frio.

O teu sorriso,
Que poder inescrutável!
Ilumina todo horizonte;
Dissipa as trevas.

Posso comparar a sua autoridade
Com a da lua;
Que onda ousaria erguer-se
Sem sua autorização?

Onde ela vai
O esplendor lhe acompanha;
Nuvens carregadas se afastam
Para não haver cargas entre elas e a Terra.

O céu não é mais negro,
Nem após o pôr-do-sol;
A lua e as estrelas
Estendem um manto iluminado.

As rosas são ou vermelhas,
Ou da cor que quiserem ser;
Suas pétalas cheias de orvalho
Fazem sumir todo o mal causado por espinhos.

Mensagem

Sejam bem vindos todos os conhecedores do poder da escrita. Por muito e muito tempo a escrita vem interpretado os pensamentos dos homens e mostrado um novo mundo para os que são seus amantes.

Desde já queremos deixar claro que todos de nossa equipe não mediremos esforços para apresentar aos leitores os melhores textos, seja de nossa autoria ou uma grande obra admirada por todos nós.

Em nossa equipe temos alguns dos maiores amantes da cultura manifestada pela escrita. Eu, responsável pela manutenção do blog e autor deste texto de boas vindas e agradecimentos, conto com a participação de meu irmão José Luiz com suas poesias mostradoras de um novo mundo. Conto também com a participação de meu outro irmão Luiz Felipe, com trechos de seus livros preferidos (é dedusível que meu irmão seja mais admirador da leitura do que da escrita). E me ajuda também as músicas de meu terceiro irmão João Luiz. Tenho também vários amigos que peço desde já não relutarem em me mandar qualquer texto. Consegui a permissão de meu professor Jean narciso para mostrar a todos os que estiverem passando por esse blog as maravilhosas poesias de suas duas obras: "A lupa e a sensibilidade" e "75 ossos para um esqueleto poético". E recentemente conto também com as magníficas poesias de minha amiga Lilian Daiane.Desde já agradeço a todos.