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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dúvida




As vezes penso em você e me bate uma tristeza
Só de saber que você não está por perto.
Muitas vezes sinto vontade de dizer
Tudo que sinto
Mas depois, penso e vejo
Que isso não é a melhor coisa a se fazer.

As coisas mudam, os sentimentos mudam
As pessoas te decepcionam, tudo passa
Porém vejo que esse amor é grande demais
Então fico na dúvida
Falo ou não falo
Será que guardo e me calo?

Queria muito dizer
Ou queria muito esquecer
A insegurança e falta de coragem me consomem
O que resta é aguardar
Esperar o momento certo, que tudo vai se encaixar.

Insônia




É em plena madrugada
Que conhecemos melhor a nós mesmos.

Em noites que a insônia nos acompanha
Nenhuma imagem vemos
Só o coração batendo escutamos

E os olhos vermelhos cintilam
A cama range a cada movimento
E descobrimos o quanto isso nos incomoda

Dai pensamos:
"Um chocolate quente vai resolver"
Mas fica no pensamento
Pois a coragem de se levantar não surge

Começamos a pensar no que está ocorrendo do lado de fora
O gato esbarra em alguma coisa que cai e faz um "tremendo barulho"
Que não foi tão alto
Mas fatiou o silêncio
Descobrimos então que tememos sim a presença de um ladrão
Diferente de quando estamos sendo atores na vida real

"Amanhã terei bastante a fazer"
Pensamos com nós mesmos
Nos corroemos de raiva por precisarmos de energia para o dia seguinte
E não cairmos no sono

Pior ainda
Lembramos o que não fizemos durante o dia que passou
E também o que poderíamos ter feito
Tudo o que não pode ser mudado

E a expectativa do sono vir aumenta!
Já estamos suando desesperados!
Queremos a todo custo pegar no sono!

Mas ai nos vem a mente que assim nunca dormiremos
Que devemos nos acalmar e pensar em algo relaxante
Imaginamos o quão belo está o luar
E a vontade de sentar na varanda de uma casa de praia nos toma
Nesse momento fechamos os olhos lentamente
Nossa respiração começa a desacelerar
Este é momento sublime da insônia
Nossos pensamentos passam a ser introspectivos

Alívio, caímos no sono...





Novo membro no grupo! Seja bem vinda Lola!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Boa iniciativa


Você consegue perceber algum erro de concordância nos dizeres do cartaz ?
(Clique na imagem para melhor visualizar)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dia dos Mortos...(Especial Morte)

Por Reginaldo MercÊs


Nunca tive o costume de me dirigir a cemitérios ou de me lembrar de entes queridos falecidos no dia 02 de novembro, data oficial em nosso país reservada ao dia de finados. Por ter tido uma criação cristã, entretanto, muito diferente da igreja católica, somente considerava esse dia como mais um excelente feriado a se passar em família e com os amigos, e assim o considero até hoje. Porém, nesse ultimo dia dos mortos a qual se passou, tive a oportunidade de participar dessa tradição milenar que leva tantas pessoas aos cemitérios. Ao caminhar pelas lápides antigas, ao ver as declarações nelas escritas, ao ver fotos de homens, mulheres e crianças que já morreram, ao ver as datas e fazer cálculos para saber exatamente à idade que o falecido tinha, ao ver tantas pessoas levando flores e chorando pelos seus mortos, me veio uma triste constatação que todos nós já sabemos muito bem... “Como essa nossa existência é frágil e passa rápido.”

Por vezes nos consideramos fortes, inatingíveis, verdadeiros super-heróis onde nada nem ninguém pode nos fazer mal. Muitas vezes, ou quase sempre, imaginamos que temos muito tempo pela frente, então podemos pedir desculpas a alguém depois, podemos dizer que amamos nossos familiares e amigos em outras oportunidades... Pensamos que podemos realizar o que habita em nossos corações em um dia futuro... Acostumamos-nos e ter a certeza de que teremos tempo suficiente para sermos melhores pessoas...

Ao sair daquele cemitério, me perguntei se todas aquelas pessoas para as quais aquelas homenagens eram prestadas, tiveram todo esse tempo que imaginamos ter...

Historinha sobre a morte

Ele era velho
Para dizer a verdade, havia já trinta anos que era de “velho” que era chamado por todo mundo.
E ele era velho e sabia disso!
Deitado na rede há mais de meio ano mal abria os olhos. A vida toda com saúde debilitada. Todos – sem exceção – esperavam que, mais dia menos dia, teriam que comparecer ao seu funeral portando um discurso previamente preparado: “Morreu como um passarinho, o coitado!”.
Testamento lavrado, terno pendurado e terreno escolhido no discreto cemitério. Escolhera um resguardado por uma sombra frugal. Afinal, sonho de todo morto é ser pranteado. A sombra ajudaria a trazer as eventuais lágrimas e comiserações.
Um dia, ele acordou com uma idéia pululando na sua cabeça e quis mudar tudo!
Decidiu adiar esse negócio de morrer e quis conhecer o mundo.
Despediu a família que parasitava seu teto e a sua pensão. Vendeu a casa. Juntou as economias. Mandou pastar todo mundo que aguardava para dividir seu espólio e saiu pela porta com mochila nas costas. Isso foi há oito anos. Diz-se que está ainda vivo e bem. Ano passado, expediu para o bisneto uma foto sua, esquálido como sempre, mas bronzeado. Estava num cruzeiro para Noronha ao lado de uma coroa vistosa.
E assinou: o velho.

Fonte: http://www.30giga.com.br/blogs/sobre-a-morte-e-tudo-mais/

AOS QUE SE FORAM...

Não sei a qual deles mais me liguei
Nem de qual deles tenho mais saudade;
Sei apenas que jamais os verei...
Não mais terei essa felicidade!

Vi tudo tão natural quando a morte
Levou os dois de vez de minha vida,
Só hoje sinto a dor dessa má sorte,
Não os tendo aqui a me dar guarida.

Penso que partiram tristes comigo,
Pois, deles, pouco segui seus cuidados;
Arrependido, quero, sim, o abrigo
Dos sábios ensinamentos deixados.

Eu já não consigo estancar meu pranto,
Que, inesgotável, aumentando vai...
Deus meu, como, sozinho, sinto tanto
A falta de minha mãe e meu pai...

Autor: Ógui Lourenço Mauri


Dia dos Mortos no México.

http://colunistas.ig.com.br/toquesdealma/2008/11/02/dia-dos-mortos-no-mexico-dia-de-festa/

Origem do dia de Finados

http://www.benitopepe.com.br/2009/11/01/origem-do-dia-dos-mortos-dia-de-finados-2-de-novembro/