por Jean Narciso
"O verde não concatena com a esperança.
amarelo deveria furtar
À frente do verde na fila de nomenclatura
Do escritório de direitos autorais que pereniza o registro
Ausente de fraqueza e essência humana.
O verde é o pasto, floresta e mata.
E tudo que é verde é incendiável
E a esperança pertence ao rol das cousas não duradouras
E patenteadas pela cor verde.
É por isto que a sua duração é curta e efêmera
E quando chega o amarelo fogo
O verde se curva diante dele
E depois morre nas mãos da realeza.
Já que o homem necessita da esperança
Como as espécies inumeráveis de seres vivos
Carecem de água.
A esperança deveria possuir alguma cápsula
Que a proteja do fogo.
"Este é um dos poemas do livro 'Setenta e cinco ossos para um esqueleto poético' escrito pelo meu grande amigo Jean Narciso. Muito contente com sua permissão, decidi publicar este poema."
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