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sábado, 27 de setembro de 2008

O verde e o amarelo

por Jean Narciso

"O verde não concatena com a esperança.

amarelo deveria furtar

À frente do verde na fila de nomenclatura

Do escritório de direitos autorais que pereniza o registro

Ausente de fraqueza e essência humana.

O verde é o pasto, floresta e mata.

E tudo que é verde é incendiável

E a esperança pertence ao rol das cousas não duradouras

E patenteadas pela cor verde.

É por isto que a sua duração é curta e efêmera

E quando chega o amarelo fogo

O verde se curva diante dele

E depois morre nas mãos da realeza.

Já que o homem necessita da esperança

Como as espécies inumeráveis de seres vivos

Carecem de água.

A esperança deveria possuir alguma cápsula

Que a proteja do fogo.

"Este é um dos poemas do livro 'Setenta e cinco ossos para um esqueleto poético' escrito pelo meu grande amigo Jean Narciso. Muito contente com sua permissão, decidi publicar este poema."

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